Aos 07 de Março de 2015 nasceu este blogue que tal como o seu antecessor TocadosCoelhos pretende apenas ser um ponto de encontro e de entretenimento pautando-se sempre pelas regras da isenção, da boa educação e do civismo em geral. Sejam muito bem-vindos.
sexta-feira, 30 de maio de 2025
Reconhecidamente grato
Sem qualquer vaidade ou presunção verifico que um número bastante regular de seguidores visitam diariamente o meu blogue pessoal. Quem são e com que intenção só eles sabem e não precisam justificar porque o acesso é público e livre.
Contudo não deixa de
surpreender-me, porque sinceramente não me acho famoso, pese embora também não
me cause constrangimento algum a minha maneira transparente e séria de estar na
vida.
As estatísticas que
o blogue contabiliza automaticamente dizem que de 07 de março de 2015 até este
preciso momento passaram por ele 108 132 visitantes o que dá uma média
aritmética anual de 10 810, mensal de 900 e diária de 30.
Não me envaidece,
nem me contraria.
Ainda assim não deixa de me confortar essa
fidelização de quem não dispensa vir dar uma “espreitadela” naquilo que publico quase
diariamente.
Tenho pena de nunca
ter feito caso das estatísticas no blogue anterior que durante uma boa meia
dúzia de anos existiu mas depois encerrei, substituindo-o pelo atual.
Provavelmente algumas
destas pessoas já o seguiam também, deduzo.
O melhor e mais precioso
momento destas minhas incursões pela internet foi aquele
dia em que, procurando alguns registos de que necessitava, o meu
primo-irmão Francisco de Alegria Alvarrão Coelho filho único do irmão mais
novo do meu pai e que nunca conheci por terem emigrado para o Brasil pouco
depois de eu nascer, inesperadamente se deparou com o meu www.https//tocadoscoelhosblogspot.com repleto
de informações e fotografias das suas origens e família da Beirã.
Nada acontece por
acaso…
Foi uma festa e
tanto.
Pouco ou quase nada
sabíamos uns dos outros desde agosto de 1981 quando a sua mãe, a querida tia
Ana Alvarrão Coelho já viúva do tio Abílio Coelho veio a Castelo de Vide onde
então eu morava e já era GNR, afim de vender a casa que cá tinham deixando em 1952
quando decidiram rumar para Maringá no Estado do Paraná - Brasil.
Desde esse memorável
“encontro virtual” nunca mais nos largámos. E os milhares de quilómetros e
oceano que nos separavam deixaram de ser barreira. Foram horas e horas de
conversas, confidências e revelações. Ele e a sua esposa, eram funcionários públicos no município local, tinham três filhos mas não só, porque
havia também frutos de outra paixão da sua juventude.
Tencionava visitar Castelo de Vide sua terra berço e de toda a sua família materna e paterna, tão
depressa chegasse à aposentadoria. Fazíamos planos juntos, acreditávamos
piamente que iríamos conhecer-nos pessoalmente num já não muito distante futuro.
A Vida tinha, porém,
outros planos que nós jamais poderíamos imaginar. De férias nos Açores, foi lá que
estupefacto e incrédulo, fui informado que o Chico Alegria – era assim que era por lá conhecido e se identificava – tinha partido ao encontro do seu pai na eternidade.
E dessa forma assaz
dolorosa, mais uma vez me dei conta que somos nada, que nunca devemos dar seja
o que for como certo, porque, não raras vezes, os nossos planos e projetos não coincidem com os que a Vida tem para nós.
Entretanto em seu
lugar para perpetuar a sua memória, mantenho hoje uma amizade bonita que espero nunca acabe com
uma das suas filhas, fruto da tal irreverência e juventude. Só por esse
extraordinário encontro familiar a milhares de
quilómetros de distância, valeu a pena o meu incurável vício de escrever.
Cada pessoa tem os
seus hábitos e este, entre outros, é seguramente o que mais me cativa, entretém
e ajuda a passar o tempo no dia a dia. Descontrai, afasta de mim as energias
negativas e distrai-me de uma forma leve. Se por algum motivo tenho de passar alguns
dias sem poder fazê-lo, sinto logo a falta.
Por isso lhe chamo
vício.
Quem se dá ao
trabalho de ler – o que reconhecidamente agradeço – sabe que a minha prosa incide
maioritariamente sobre mim, a minha família de que muito me orgulho seja dos antecessores
ou dos sucessores, a minha terra com a sua beleza, usos e costumes que enalteço e não quero que desapareçam na bruma do tempo. Às vezes
sobre outras coisas também, mas sempre fazendo criterioso uso da boa educação e
do respeito em geral.
Como não podemos
agradar a todos, também há quem venha ler, mesmo não gostando de mim. É um
direito que lhes assiste, e, sinceramente, estou-me nas tintas. Nunca as chamei,
nem mandarei embora. O acesso é livre e assim continuará a ser. Enquanto forem de mim falando,
bem ou mal, é sinal de que estou vivo.
E para me importar
com isso teria de lhes dar alguma importância, coisa que não merecem, nem estou disponível
para dar.
Cada um é feliz à
sua maneira. Quem me quiser mal seja muito feliz com isso, tal como eu sou também
por não me importar absolutamente nada. Nunca tratei mal ninguém muito pelo
contrário. Por isso desengane-se quem se acha capaz de perturbar a minha tranquilidade
de espírito, porque sou e vou continuar a ser completamente imune à sua
maldade que também não me assusta.
Quem não deve não teme. Tudo aquilo que fizermos de bom ou de mau vai um dia voltar a quem o praticou. É a lei do retorno que nunca falha.
Por isso durmo todas as noites pacificamente,
em paz e de consciência tranquila.
Obrigado pela vossa visita, voltem sempre!
José Coelho
quinta-feira, 29 de maio de 2025
Esta tradição ainda é o que era
Ninguém, ninguém, e ninguém de novo
quarta-feira, 28 de maio de 2025
Coisas que lemos e nos fazem bem
"Benditos sejam,
os que chegam à nossa vida em silêncio e com passos leves para não acordarem as
nossas dores, não despertarem os nossos fantasmas, não ressuscitarem os nossos
medos. Benditos, os que se dirigem a nós com leveza e gentileza, falando o idioma
da paz, para não assustar a nossa alma. Benditos sejam, os que tocam o nosso
coração com carinho, nos olham com respeito e nos aceitam inteiros, com todos
os nossos erros e imperfeições. Benditos sejam, os que podendo ser qualquer
coisa na nossa vida, desejam ser doação. Benditas sejam, essas pessoas que
chegam à nossa vida como amigos, que dão asas aos nossos sonhos e, tendo a
liberdade de ir, escolhem ficar. Bendito és tu, hoje, por mais este novo dia
que Jesus te concede. Seja este dia que se avizinha, um dia de dor ou alegria,
mas bendito és tu; porque hoje, tens de novo, em tuas mãos, a oportunidade de
mudar o teu mundo, vincares o teu amor pelos que te rodeiam, estender as tuas
mãos aos que te pedem, sorrir a quem ontem desviaste o olhar, abraçar a quem
ontem afastaste… não desperdices o amor que te foi concedido e corre nas tuas
veias, não deixes que nada nem ninguém interrompa esse fluxo de energia
poderoso que há em ti. A tua vida não é só insuflar oxigénio para que te
mantenhas vivo, a vida verdadeira é conseguires ser tu, no meio de tantos
diferentes de ti mas que todos têm o nome de pessoa. Escuta o teu coração,
sente cada pulsar de vida que te estremece o peito… deixa que acelere na alegria
e entusiasmo mas abrande ritmado diante das dificuldades. Não tenhas receio de
não ser compreendido, nem tudo precisa de resposta: sê apenas tu, com todo o
teu amor! Um dia muito feliz para todos, com Jesus no coração."
terça-feira, 27 de maio de 2025
Uma "sorte" que deu muito trabalho
Sei do que falo
Somos cheios de falhas, de erros,
de imperfeições.
Porque somos humanos.
Mas somos também cheios de sonhos, de amor, de fé, de gratidão e de esperança.
Somos feitos de altos e baixos, de conquistas, de fracassos, de aprendizagens e
lições, de medos e de coragem, de hesitações e de ousadias.
Somos equilíbrio.
Somos as nossas próprias realizações.
Somos os retalhos que criam e recriam as nossas vidas.
Viver é levantarmo-nos depois de cada queda.
É acreditarmos que as coisas irão acabar por dar certo.
É enraizarmos tudo aquilo que nos faz bem, para que possamos colher os frutos.
Tenhamos em conta que podemos sempre mudar de rumo se tal for necessário para
continuarmos a seguir os nossos sonhos e escolhas.
Façamos valer a pena.
Façamos as nossa própria avaliação, o nosso próprio caminho, o nosso próprio
modo de vida.
Porque a nossa força, o nosso querer, serão suficientes.
E porque somos muito mais fortes do que acreditamos.
Sei do que falo...
Foto José Coelho