quarta-feira, 29 de abril de 2015

As armadilhas encapotadas no novo IRS...




Exmo. Senhor Presidente, Exma. Senhora Ministra das Finanças, Exmos. Senhores Deputados,

Ao consultar a página de um contribuinte na aplicação e-fatura do portal das finanças, verifiquei que as faturas com despesas de medicamentos com taxa de IVA de 23%, mas com receita médica, estavam considerados como OUTROS em vez de saúde, e como tal não dedutíveis nas despesas de saúde como SEMPRE ACONTECEU.

Estranhando tal facto e pensando tratar-se um erro, coloquei a questão à Autoridade Tributária através do e-balcão.

Recebida a resposta dada por aquela entidade, que envio em anexo, fiquei profundamente indignado porque nunca vocês, que participaram em tal malfeitoria aos portugueses em geral e aos mais idosos em particular, tiveram a coragem de abertamente denunciar tal facto.

Conforme está escrito preto no branco no documento em anexo, as despesas com a saúde com IVA que não seja isento ou taxa reduzida de 6%, mesmo que receitados por um médico, não são dedutíveis na parcela da saúde, mas sim nas despesas familiares (junto com o arroz e o vinho). Como sabem, esta parcela tem o limite de 250 Euros anuais por contribuinte a que corresponde uma despesa familiar para este contribuinte de 715 Euros anuais, estando aqui incluídas todas as despesas do lar excluindo restaurantes, hotéis, cabeleireiros e barbeiros, reparações de automóveis ou motas ou bicicletas, porque estas são efetivamente as despesas essenciais da comum família portuguesa e como tal devem ser protegidas.

Está claro que me apetece dizer besteira quando ouço deputados e apoiantes dos atuais governantes a dizerem que criaram um IRS amigo das famílias e que vai beneficiar os portugueses.

Já mediram bem o significado das vossas ações e afirmações? Será que para vocês, família são só aquelas que têm filhos?

Aqueles que, infelizmente, não são saudáveis e têm que recorrer a cuidados médicos e medicamentosos, estão a mais segundo o vosso critério.

Uma verdadeira vergonha aquilo que fizeram e que lamentavelmente os órgãos de comunicação abafaram.

Será que algum de vocês vai ter a dignidade de esclarecer aberta e frontalmente os portugueses sobre o que está encapotado com a nova forma de IRS 2015 e assim contribuir para uma não mentirosa campanha eleitoral?

Atentamente,
Joaquim Eurico Ferreira

PS – Vou dar conhecimento desta vergonha a todos os meus contactos para saberem com o que vão contar no IRS no próximo ano

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Um Concelho repleto de vestígios históricos...


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A National Geographic concebeu esta reconstituição fabulosa da Cidade Romana da Ammaia que existiu no vale da Aramenha perto da nascente do rio Sever, da qual se podem ainda hoje visitar algumas ruínas. Ao seu lado, o cabeço da Selada. E lá ao fundo, bem a norte, Marvão...

quarta-feira, 15 de abril de 2015

A minha pequenina flor no meio da erva...



... onde antes foi uma próspera estação de comboios.

A infalível eficácia do cruzamento de dados no nosso sistema fiscal...



Maravilha Nº1 

Criança com 6 (seis) meses de idade, notificada para efectuar o pagamento do imposto automóvel...


Maravilha Nº2

ARS de... (o local é irrelevante) notifica senhora falecida já há 7 (sete) anos para contactar com urgência o centro de saúde da sua área... (a filha participou o óbito atempadamente, às instâncias oficiais)


Maravilha Nº 3

Contribuinte notificado para pagar nas finanças o valor da despesa de uma refeição que pagou a pronto na hora e num restaurante que tinha dívidas fiscais...

Há mais! Mas para exemplos de eficácia devem ser suficientes...

terça-feira, 7 de abril de 2015

Tímida e desconfiada. Assim vai esta primavera...



Pouca chuva e muito frio ditaram um cenário pouco exuberante. 
Sinais de um tempo estranho e atípico. Tudo muda. Até isto...

segunda-feira, 6 de abril de 2015

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Agora é tarde...

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Governo deu luz verde aos mercados locais de produtores

O Governo aprovou hoje em Conselho de Ministros o regime jurídico aplicável aos mercados locais de produtores, uma legislação que pretende promover «o desenvolvimento dos produtos locais e do consumo local».

A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, presente na habitual conferência de imprensa após o Conselho de Ministros, afirmou que os mercados locais «podem ser constituídos por autarquias, organizações de produtores, ou mistos», visando «criar um espaço onde os produtores vendam diretamente aos consumidores e sem intermediários».

Para Assunção Cristas, a aprovação deste regime jurídico «cria cadeias curtas na distribuição dos produtos», uma vez que «não havia um enquadramento legislativo para os mercados de proximidade local».
Estes mercados de proximidade, segundo a ministra da Agricultura, têm apoio financeiro «através das verbas comunitárias», embora não tenha referido o montante: «Não temos um envelope fechado, mas há verbas suficientes para este projeto», frisou.
Assunção Cristas afirmou que os mercados de proximidade «têm forte potencial para ajudar a desenvolver todo o território» e «valorizam a pequena produção».

Segundo o comunicado do Conselho de Ministros, estes «sistemas agroalimentares locais estimulam a economia local e promovem a interação social entre as comunidades rural e urbana, desempenhando funções que beneficiam os produtores, os consumidores, o ambiente e a economia local».

19 de Março de 2015
Lusa