Acredite-se ou não em Deus, temos de acreditar no amor. Na fé. Eu acredito na fé. Na fé das pessoas. No poder da fé das pessoas. Sem fé, ninguém existiria: nascer, viver, subsistir, continuar, são, no limite, actos de fé. Maravilhosos, tantas vezes sobre-humanos, actos de fé. A fé não move montanhas, mas torna-as possíveis, torna-as circuláveis, ultrapassáveis: humanizáveis.
Somos aquilo em que acreditamos, pouco mais.
A coragem, o heroísmo, a força, têm na sua raiz uma fé qualquer, tantas vezes inominável, mas presente. Uma espécie de amor: provavelmente a mais genuína de todas as espécies de amor.
Esta imagem é isso: uma imagem de amor. Amemo-nos.
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Jornadas Mundiais da Juventude.
Pedro Chagas Freitas
Lisboa.