Decidi mudar muita coisa na minha
vida e uma dessas mudanças foi o meu comportamento em relação a algumas
pessoas, a minha forma de as tratar, o meu jeito de falar com elas e até a
maneira de lhes dar atenção.
Decidi não me preocupar tanto com a maldade alheia, levar mais a sério os meus sonhos, objetivos e projetos, afastar-me do que me faz mal, ignorar o que me faz recuar nas minhas decisões, distanciar-me de amizades tóxicas, interesseiras e sufocantes, rejeitar os elogios de quem nem sei sequer se me quer bem e seguir em frente.
Há situações que acontecem e nos tiram o chão, mas nem tudo vem para nos derrubar, nem tudo é para nos prejudicar ou destruir. Há coisas que vêm para nos mudar, para nos fazer crescer, para nos ensinar a olhar a vida de uma forma mais ampla, mais aberta e com mais maturidade, a não esperar tanto dos outros nem permitir que isso limite a nossa felicidade.
Se não conseguimos mudar o mundo, temos de ser nós a mudar.
Experimente pôr isso em prática e vai chegar à conclusão que as pessoas não mudam, que nem todas reconhecem os erros que cometem ou as suas imperfeições e que não será você que vai fazer alguém pensar diferente, que apenas pode você ser diferente neste mundo onde nem todos sabem o que é amar, o que é valorizar e respeitar o espaço, a vida e o coração dos outros”.
Cecilia Sfalsin
Foto José Coelho