Eram 10 horas da manhã quando um
turista entrou numa estação de metro de Estocolmo, capital da Suécia. O homem
ficou surpreendido com a ordem como as pessoas transitavam e respeitavam sinais
e placas. Mas o que mais chamou a sua atenção, foi que, na entrada para o
comboio, um dos acessos giratórios dava passagem livre e gratuita.
Intrigado, perguntou à encarregada da estação:
- Porque é aquele acesso livre?”
E ela respondeu:
- Aquela passagem é destinada a pessoas que não tenham dinheiro para pagar, alguém que tenha alguma emergência, que esqueceu a carteira em casa, ou que não tenha dinheiro em espécie naquele momento”.
Surpreendido, o turista perguntou:
- E o que acontece se uma pessoa tiver dinheiro e não quiser pagar?
A funcionária respondeu de pronto:
- Mas porque é que alguém faria isso? Qual seria o motivo?
O turista ficou em silêncio por alguns segundos sem se dar conta que não havia uma resposta. Atrás dele uma fila de gente ia pagando o bilhete e deixando o acesso da passagem livre, completamente vazio.
O turista entrou no comboio e ficou a pensar sobre como se comporta a sociedade de uma maneira geral. Uma das chaves para se ter um país desenvolvido são os valores dos seus cidadãos, sendo o mais importante deles, a honestidade.
Quando um povo é honesto, liberta-se. E ao transformar esse valor em algo natural, entra num estado de desenvolvimento superior. Por isso os países mais desenvolvidos são os que mais se preocupam com a educação e em formar cidadãos de bem.
O mundo transforma-se através de pequenas condutas, por isso uma sociedade formada de valores vai ter melhores cidadãos que a irão ajudar a prosperar. Neste mundo tão corrompido pelo poder, a honestidade e a honra passaram para segundo plano…
Você não precisa de dinheiro para ser uma boa pessoa, para ser pontual, para ser ético, digno. Gostar do que faz e ter uma boa conduta, custa zero. E com muito pouco se pode transformar o mundo. Nenhum legado é tão rico como a honestidade.
Autor desconhecido