Foto by José Coelho
Quando
me amei de verdade
Quando
me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no
lugar certo, na hora certa, no momento exato. E então, pude tranquilizar-me. Hoje
sei que isso tem um nome: Autoestima.
Quando
me amei de verdade, pude perceber que a minha angústia e o meu sofrimento
emocional não passam de um sinal de que estou indo contra as minhas verdades. Hoje
sei que isso é Autenticidade.
Quando
me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei
a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento. Hoje sei que
isso é Amadurecimento.
Quando
me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma
situação ou alguém, apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que
não é o momento ou a que pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo. Hoje
sei que isso é Respeito.
Quando
me amei de verdade, comecei a livrar-me de tudo o que não fosse saudável:
pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início a minha
razão chamou essa atitude de Egoísmo. Hoje sei que é Amor-próprio.
Quando
me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer
grandes planos. Hoje
faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo. E sei
que isso é Simplicidade.
Quando
me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei menos muitas vezes. Aprendi que a isso se chama Humildade.
Quando
me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com
o futuro. Agora mantenho-me no presente que é onde a vida acontece e vivo um
dia de cada vez. Isso é Plenitude.
Quando
me amei de verdade, percebi que a minha mente pode atormentar-me e decepcionar-me.
Mas percebi também que se a colocar ao serviço do meu coração, ela torna-se-à
uma grande e valiosa aliada.
Kim
e Alison McMillen