... mil e uma recordações.
A casinha onde nasci, pobre mas nossa;
A comida feita ao lume pela minha mãe;
O meu pai sentado pacificamente ao canto da chaminé a fumar o seu cigarro feito à mão com tabaco de onça Duque, aos serões;
O gato a ronronar ao borralho;
A trempe para a sertã e também para o assador de castanhas que ainda conservo velhinho mas intacto;
As cadeirinhas com assento de buinho para a gaiatada que resistiram ao tempo e ainda por aí sobrevive uma ou outra;
O ambiente acolhedor de lar e aconchego nas noites frias de inverno (mas também nas de verão);
A família, a harmonia, a benção de estarmos vivos, felizes e (ainda) todos juntos;
Tantas, tantíssimas e dulcíssimas, lembranças!
Éramos tão felizes e não sabíamos...
José Coelho