quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

DIA NACIONAL DO SARGENTO


 31.01.2024 - Celebra o 133.º aniversário da Revolta de 31 de Janeiro de 1891

Entre as datas que marcam a implantação da República, o 31 de Janeiro destaca-se. A razão é simples: foi neste dia – mas no ano de 1891 – portanto há 133 anos, que se verificou o primeiro movimento de cariz militar para derrubar a monarquia.
A Revolta de 31 de Janeiro de 1891 foi o primeiro movimento revolucionário que teve por objetivo a implantação do regime republicano em Portugal. A revolta teve lugar na cidade do Porto. A revolta do Porto ficou também conhecida como “revolta dos sargentos”, devido ao papel central desempenhado pelos sargentos de vários regimentos de infantaria, assim como da guarda fiscal.
Discute-se ainda hoje se o golpe foi preparado com a concordância das chefias republicanas, se resultou da precipitação de alguns elementos militares, nomeadamente dos sargentos, que juntavam um descontentamento pelas condições de trabalho e de salário à adesão à causa republicana.
Seja como for, os revoltosos saíram das casernas na madrugada do dia 31 e concentraram-se no Campo de Santo Ovídio, dirigindo-se depois ao edifício da Câmara Municipal. Foi aí que Alves da Veiga, um dos líderes políticos da revolta, proclamou a República e foi hasteada a bandeira verde-rubra.
Houve alguma adesão popular, mas os revoltosos foram rapidamente cercados pela Guarda Municipal, que disparou sobre a multidão e rapidamente sufocou a revolta.»
Desde há vários anos, especialmente desde as comemorações do centenário do 31 de Janeiro que foi assinalado com uma sessão solene do Plenário da Assembleia da República em 1991, que a Associação Nacional de Sargentos tem vindo a apelar - infelizmente sem êxito - à Assembleia da República para que delibere consagrar o 31 de Janeiro como Dia Nacional do Sargento.
A consagração desse Dia Nacional tem inteiro cabimento. Os sargentos de Portugal desempenham um papel muito relevante no funcionamento das força militares e de cariz militar, pois cumprem o seu dever para com o País com honra e com um empenho que é justo reconhecer.