O
tempo...
Ah! O tempo!
Ele corre.
Voa.
Passa.
E tudo leva.
O tempo não volta
atrás.
São tão vulgares e rebatidos estes lugares-comuns, não é verdade?
A gente não costuma
perder tempo a pensar nele.
E quando damos conta, já se foi.
Só depois de ter
passado e de tudo mudar, sim, mudar, porque ao passar, o tempo muda tudo, só
depois é que começamos a perceber que podia ter sido isto, que podia ter sido
aquilo, que podia ter sido o outro.
E inutilmente
repetimos outros muito rebatidos lugares-comuns:
- Ah se eu soubesse o
que sei hoje!
- Ah se eu pudesse
voltar atrás…
Pois!
O tempo e a vida não
têm retorno nem permitem segunda volta.
É inútil pensar-se no
que podia ter sido e não foi.
No que podia ter-se
feito e não se fez.
Que teria sido melhor
assim do que assado.
O "Meu vicio da
escrita" fez dez anos no passado dia 7.
Empenhado noutras obrigações familiares inadiáveis, não tive oportunidade de vir aqui deixar uma palavrinha.
Mas deixo-a hoje.
Tanta coisa aconteceu
nestes dez anos.
Com toda a certeza
vos garanto que não mudaria uma vírgula, uma sílaba, uma letra.
Nada!
Pondero muito
bem sempre, antes de publicar seja o que for, só depois assino por baixo se
é da minha lavra, ou identifico devidamente o seu autor ou a fonte.
Obrigado aos 105.900 visitantes que se
dignaram ocupar algum do seu tempo passando por aqui, mesmo aos quem não vieram imbuídos das mais louváveis intenções.
Cada um dá aquilo que tem, ou sabe dar.
Cordiais saudações
para quem as quiser aceitar.
José Coelho