quinta-feira, 20 de março de 2025

A Beirã e o pouco que dela vai restando



Foi residência familiar dos funcionários da alfândega, nos tempos áureos da nossa Estação Ferroviária Fronteiriça. 

Hoje é Unidade de Cuidados Continuados de Média e de Longa Duração. 

Ali se acolheram famílias inteiras de gente boa e amiga, durante muitas décadas. 

Ali se acolhem hoje os doentinhos que necessitam de cuidados especiais e para ali são enviados afim de serem tratados.

Ali segurei carinhosamente a mão da senhora minha mãe na tarde triste de um 28 de julho passado, no momento em que Deus a chamou para junto d'Ele. 

Ali também apesar da imensa tristeza dessa despedida, agradeci ao Senhor por me haver concedido a graça de estar junto dela nesse instante.

E por isso mesmo estou afetivamente ligado a esta residência/unidade até ao fim dos meus dias. 

Porque há momentos na nossa vida que nos marcam para sempre...

José Coelho
Texto e foto