Foi residência familiar dos funcionários da alfândega, nos tempos áureos da nossa Estação Ferroviária Fronteiriça.
Hoje é Unidade de Cuidados Continuados de Média e de Longa Duração.
Ali se acolheram famílias inteiras de gente boa e amiga, durante muitas décadas.
Ali se acolhem hoje os doentinhos que necessitam de cuidados especiais e para ali são enviados afim de serem tratados.
Ali segurei carinhosamente a mão da senhora minha mãe na tarde triste de um 28 de julho passado, no momento em que Deus a chamou para junto d'Ele.
Ali também apesar da imensa tristeza dessa despedida, agradeci ao Senhor por me haver concedido a graça de estar junto dela nesse instante.
E por isso mesmo estou afetivamente ligado a esta residência/unidade até ao fim dos meus dias.
Porque há momentos na nossa vida que nos marcam para sempre...
José Coelho
Texto e foto