segunda-feira, 24 de junho de 2024

Também pode ser apenas dor de c**no


Uma pessoa feliz e de bem com a sua vida não perde tempo a fazer mal aos outros. Fazer e dizer mal é coisa de pessoas incultas, com mau caráter, infelizes, frustradas e invejosas.

- Junho 2024

Só para quem ama os seus


O melhor que a vida nos dá não é a riqueza que acumulamos, mas os bons momentos que vivemos com quem amamos e as lembranças que guardamos...

Foto 24. 06. 2023

** 24. 06. 1944 / 24. 06. 2024 **


Está hoje de parabéns a Freguesia mais bonita do Universo que completa o seu muito respeitável 80º Aniversário. Beirã, sempre.

domingo, 23 de junho de 2024

Férias 2024


As Pipocas estão a ficar duas senhoras quase já mais altas que o avô mas a cumplicidade e o amor mútuos mantêm-se inalteráveis. Bom domingo.
- 23. 06. 2024

sexta-feira, 21 de junho de 2024

A "sorte" deu muito trabalho


CURRICULUM VITAE  MILITAR

Folha 3 da Caderneta Militar

Recenseado pelo Concelho de Marvão sob o número 12 de 1969, submetido à inspeção sanitária em 19 de Dezembro de 1969 no RI16-Évora e considerado apto para todo o serviço militar.

Idade 17 anos.

Habilitações literárias 4ª classe do Ensino Primário.



Alistado em 4 de Maio de 1971 como voluntário na 1ª Compª do BC 8 - Elvas para a escola de recrutas.

Pronto da instrução básica em 4 de Julho 1971 rumou ao BC 5 - Lisboa para a instrução complementar de Transmissões de Infantaria até 4 de Setembro de 1971 apto para a promoção a 1º Cabo com a classificação de 14,14 valores (O.S. 211/BC5 de 4 de Setembro).

Nomeado para servir no Ultramar foi transferido para o RC3 - Estremoz desde 15 de Novembro de 1971.

1972 - Fazendo parte da CCS/BCav 3871 embarcou em Lisboa por via aérea com destino à PU de Angola em 7 de Março data em que foi promovido ao posto de 1º Cabo contando a antiguidade desde o dia seguinte ao que terminou a especialidade, 5 de Setembro de 1971. Desembarcou em Luanda em 7 de Março desde quando conta 100% de aumento no tempo de serviço.

1972/13MAR - Integrando a CCS/BCav 3871 embarcou por via marítima em Luanda com destino a Cabinda.

1972/16MAR - Chegada ao Belize - Alto Maiombe e início da comissão de serviço.



1974 - Embarcou em Luanda de regresso à Metrópole em 11 de Junho e desembarcou em Lisboa no mesmo dia desde quando deixou de contar 100% no tempo de serviço e passou à disponibilidade.

Agraciado com a  Medalha Comemorativa das Campanhas em Angola com a legenda 72/73/74  (O.S. Nº 62 do B.Cav 3871 de 14/3/74).

1979 - Alistado no Batalhão Nº 3 da GNR desde 22 de Janeiro para onde é transferido na mesma data nos termos da nota 7234-Pº 3993 de 5 de Março da 1ª Rep/CG/GNR (O.S. Nº57/79/RCE).

1983 - Promovido ao posto de Cabo em 6 de Julho, com nota final de 12,6 valores, contando a antiguidade desde 16 de Junho (O.S. Nº 132 de 14 JUL83 do B.3 da GNR). 

1985 - Promovido ao posto de 2º Sargento para a Arma de Infantaria, contando a antiguidade desde 21 de Junho por ter terminado o 6º Curso de Formação de Sargentos 1984/1985 com nota final de 12,39 valores. (Ordem à Guarda nº 6 de 30JUN85). 




1985/Julho - Aproveitando os conhecimentos  adquiridos nos cursos de promoção a Cabo e a Sargento, autopropôs-se ao exame do 6º ano do Ensino Básico que concluiu COM APROVEITAMENTO em 11 de Julho de 1985 na Escola Preparatória Mousinho da Silveira em Castelo de Vide.

1985/Agosto - Colocado a comandar o Posto Territorial de Nisa para onde foi transferido por motivo da promoção a 2º Sargento.

1987/1988 - Concluiu o 3º Ano do Curso Liceal Noturno (9º Ano) na Escola C+S de Nisa.


1988 - Promovido ao posto de 1º Sargento para a Arma de Infantaria contando a antiguidade desde 22 de Julho de 1988. (Ordem à Guarda Nº7 de 31JUL88).

1992 - Transferido a seu pedido para o Posto Territorial de Castelo de Vide que passou a comandar em 01NOV até 30NOV93.

1993 - Após frequência do Curso de Promoção a Sargento-Ajudante na Escola Prática de Infantaria/Mafra - parte militar - e Escola Prática da Guarda/Queluz - parte técnico-profissional - COM APROVEITAMENTO foi promovido em 30NOV93 contando a antiguidade desde 7 de Fevereiro. (Ordem à Guarda Nº 11 de 30NOV93). Transferido para o Agrupamento de Instrução de Portalegre da Escola Prática da Guarda com destino a Adjunto do Comandante da Companhia de Comando e Serviços e Chefe da Secretaria daquela subunidade acumulando ainda as funções de Instrutor e Coordenador das disciplinas de Regulamentos Policiais e Legislação da GNR, bem como de tesoureiro da comissão de gerência do Depósito de Bares e ainda Comandante da Subsecção Policial do AIP.

2001 - Nomeado para chefiar a Secretaria Geral da Unidade, missão que cumpriu até passar à situação de reforma em Novembro de 2003.

REGISTO CRIMINAL E DISCIPLINAR - Nada

CONDECORAÇÕES E LOUVORES:


CONDECORAÇÕES: TRÊS


1 - Medalha de Comportamento Exemplar grau prata.

2 - Medalha Comemorativa das Campanhas em Angola 72 - 74.

3 - Medalha de Assiduidade da Segurança Pública - Duas estrelas.


LOUVORES: CINCO






Foto batida pelo 1º Sargento Silva Pereira na Secretaria da CCS/AIP/Portalegre

NOVEMBRO 2003 - PASSAGEM À SITUAÇÃO DE REFORMA



Lembranças oferecidas pelo Comando e por Camaradas

Não te iludas


Quem vem a tua casa dizer mal dos outros, vai a casa dos outros dizer mal de ti...

Bom fim de semana

Um sino brada só, na imensidão,
meu velho companheiro desta tarde,
seu triste e longo som traz a saudade,
lembrando, além da morte, a solidão…
Repete em seu repique a lentidão,
abraça toda a terra, a realidade,
e esvai em mim meu ser, minha entidade,
já mal oiço bater o coração!
Soturno, lá badala a sua lei,
dolente no seu som, vago e alheado,
simula a voz dorida de algum rei,
que há muito do seu trono foi tirado..
Parece um sentimento onde encontrei
a face entristecida do meu fado…

Rui Rosas da Silva.

Igreja Paroquial da Beirã 

A companheira


A companheira
da vida inteira,
que a meu lado
une o passado
ao novo dia
em harmonia,
a sempre forte
e meu suporte
quando vacilo,
porte tranquilo,
voz de carinho
no meu caminho,
leal, paciente
constantemente,
simples, discreta
força do poeta,
quero-a no instante
final — constante
com sua mão
acarinhando
em gesto brando
meu coração.

Carlos Drummond de Andrade

Foto Pedro Coelho

quinta-feira, 20 de junho de 2024

Recados

Foto José Coelho

Pode parecer uma imagem muito negativa das coisas, mas infelizmente não é. Estamos a viver a geração mais podre dos relacionamentos, amizades e lealdades… Digo podre, porque tudo parece que perdeu a espontaneidade, tudo se tornou calculista, tudo é visto como investimento, como um número, como saldo, parece que tudo perdeu a leveza do momento e tudo o que importa são os pesos e medidas. Mas tenho boas notícias: sempre há escolha, porque as decisões são tuas e os passos são teus. Lembra-te que as mudanças mais significativas são aquelas que acontecem dentro de ti, em silêncio, no seu próprio tempo. Posso pedir-te um favor? Diz sempre a verdade, independentemente da situação que vives, porque depois de uma mentira descoberta, toda a verdade da tua boca passará a ser uma dúvida nos ouvidos de quem te ouve. E mais… uma das piores coisas que podes cometer na vida, é trair, enganar e abandonar, quem sobretudo, confiou em ti… pensa nisto…

Pe. Ricardo Esteves

quarta-feira, 19 de junho de 2024

Provérbios

Razão tinha quem inventou o provérbio: Guarda o melhor tição, para o mês do S. João.
Foto José Coelho - 19. 06. 2024

segunda-feira, 17 de junho de 2024

Os três filtros


 

Na antiga Grécia o filósofo Sócrates tinha grande reputação de sabedoria. Um dia um servo foi ter com ele e disse-lhe:

- Mestre, quer saber o que eu acabei de ouvir sobre um amigo seu?

- Espera um pouco - respondeu Sócrates - antes de falares, vamos fazer primeiro o teste dos três filtros.

- Três filtros?

- Sim - continuou Sócrates - antes de se contar qualquer coisa acerca dos outros, é bom filtrar primeiro o que vamos dizer.

O primeiro filtro, é a verdade.

- Verificaste se o que vais dizer é verdade?

- Não, eu só ouvi.

- Muito bem. Então não sabes se é verdade. Continuemos para o segundo filtro, o da bondade.

- O que vais dizer-me sobre o meu amigo, é alguma coisa boa?

- Ah, isso não! Pelo contrário...

- Então - questionou Sócrates - queres contar-me uma coisa ruim sobre um amigo meu, sem teres a certeza se ela é verdadeira.

Talvez ainda possas passar no teste do terceiro filtro, o da utilidade.

- Há alguma utilidade em eu ficar a saber o que queres contar-me?

- Não.

- Então - concluiu Sócrates - se o que tu me queres dizer pode nem ser verdade e se não é bom, nem útil, para que necessito eu de o saber?

Chafurdão - Beirã

sábado, 15 de junho de 2024

Gratidão


Se um amigo é um bom remédio, um bom grupo de amigos é uma farmácia inteira: 

- Obrigado, de coração, a todos!

Foto José Coelho

A vida é grande mestra


 A vida ensinou-me:

- Que há decisões que temos de tomar.
- Que há mudanças que precisam de acontecer.
- Que há medos que temos de enfrentar.
- Que há solidões que precisamos suportar.
- Que há lágrimas que temos de chorar.
- Que há recomeços que precisam florescer dentro de nós.
E que, mesmo quando pensamos que não seremos capazes de suportar mais nada, o tempo irá revelar-nos que somos muito mais fortes e corajosos do que imaginávamos.
Keli Souza
Foto do ecrã de uma tv:
Era ainda um gaiato ainda mas já somava 21 meses de Maiombe!

Alentejo, Alentejo - Grupos Corais e Orquestra.

sexta-feira, 14 de junho de 2024

Bom fim de semana

Da onça, ou do coração

Dente de leão - Foto José Coelho

 

Há amigos e amigos. Há os amiguinhos e os amigalhaços. Há aqueles que fazem da amizade um negócio com o qual querem lucrar. Amizade de ocasião. Há aqueles amigos de conveniência, que só nos procuram quando não há mais ninguém ou quando precisam de favores. Os amigos da onça, que ronronam pela frente e nos atacam pelas costas. E não vêm todos de Peniche. Há quem venha de mais perto. Há os amigos virtuais, que nos fazem um pedido de amizade e não nos cumprimentam na rua.

E depois há os amigos verdadeiros. Aqueles que, mesmo longe, nos guardam no coração. Aqueles que ficam felizes com a nossa felicidade e tristes quando estamos tristes. Aqueles que nos dizem a verdade quando não a queremos ver. Os que nos dão a mão para nos ajudar a levantar e os que nos largam a mão quando precisamos de cair. A amizade verdadeira não desbota com o uso. Não usa. E, por isso, não deixa de servir. A amizade verdadeira não se cansa. Os velhos amigos são aqueles cuja amizade está sempre no início.

 

Verbo Amar

quinta-feira, 13 de junho de 2024

Tchim-tchim


Um brinde às pessoas de quem gostamos e também gostam de nós.

Foto Pedro Coelho 

Moi-même

Sou profundamente arreigado aos afetos e afeiçoado à família, aos amigos, aos vizinhos e conterrâneos, sejam eles da freguesia, do concelho, do distrito, da província ou do país. À minha aldeia como se ela fosse o único lugar no mundo, aos animais, às aves, ao vento, à chuva e ao sol, à natureza em todo o seu misterioso esplendor. O berço humilde em que nasci e a família honrada que tive a ventura de receber das mãos de Deus moldaram-me assim, razão pela qual antes de adormecer todas as noites dou graças.

As melhores coisas


As melhores coisas da vida são as pessoas que amamos, os verdadeiros amigos, os lugares que conhecemos e as memórias que guardamos ao longo do caminho.

segunda-feira, 10 de junho de 2024

Orgulho sim, mas...

... Orgulhar-me-ia muito mais de ti, meu Portugal, se não estivesses tão contaminado
de vergonhosa corrupção, compadrios, injustiças e abandono.

sábado, 8 de junho de 2024

A primeira de 730 noites


 

No tropical anoitecer do dia 13 de Março de 1972 atracámos ao porto de Cabinda numa barcaça achatada (Ariete) que mais parecia uma ponte flutuante, ensonado e bastante dorido por tantas horas de viagem sentado em cima das bagagens, deficientemente alimentado pela enjoativa ração de combate e suficientemente amedrontado com as notícias pouco tranquilizadoras que nos tinham chegado ao ouvido acerca do inferno que nos esperava naquela terra de ninguém, disputada por diversas fações inimigas que tudo fariam para nos dificultarem uma estadia que não iria ser breve.

A imagem que melhor recordo daquele anoitecer da nossa chegada a Cabinda – em África não há crepúsculo como cá, anoitece ou amanhece quase de repente – é a imagem fantasmagórica das altas chamarelas nos poços de petróleo no meio do mar que salpicavam de lume toda a costa numa extensão a perder de vista, parecendo tochas gigantes refletidas no mar pelo negrume da noite.

À nossa espera estava uma coluna de várias viaturas conduzidas pelos felizardos “velhinhos” que íamos substituir e que não se coibiam de nos atazanar o juízo com a velha lenga-lenga de “maçaricos” ou “piu-piu pintainhos”, bem como de alardearem profusamente o seu já próximo regresso a casa, vociferando como dementes: “Não se enervem maçaricos! Só já vos faltam 730 dias para voltarem para a mamã…” Era da praxe e não havia que levar a mal. Mas o cansaço, o sono, a angústia do desconhecido e o mais que anunciado perigo que nos aguardava, não nos davam ânimo para celebrar com eles aquela euforia nem sequer para esboçar algum sorriso às suas felizes piadas, pelo que a nossa resposta era apenas a indiferença e os semblantes cansados.

Escuro como breu poucos quilómetros percorridos e após se extinguirem de vez as últimas luzes da civilização da vila de Lândana, acolheu-nos o imponente Maiombe em toda a sua imensidão. A coluna de viaturas serpenteava atenta e vagarosamente com milhões de sons noturnos provenientes do denso mato a soarem mais alto que o próprio ronronar dos motores dos unimogs que nos transportavam, intercalados pelas berliets que levavam as nossas bagagens. De longe em longe atravessávamos sanzalas com pequenas casotas redondas de adobe e telhados de colmo, completamente às escuras sem se vislumbrar viv’alma. Para além dos faróis das viaturas tudo o que nos rodeava era uma sinistra e pesada escuridão.

Chegámos por fim ao Belize, mais de 200 km a norte de Cabinda, bem no coração da floresta. Esperavam-nos, mais uma vez loucos de euforia, os “velhinhos” que íamos render e que nos receberam com mangueiradas de água à medida que as viaturas iam entrando naquele enorme recinto de grandes barracões cobertos com chapas de zinco a que pomposamente chamavam casernas, refeitório, posto de rádio, secretaria… Aquilo era, nem mais nem menos, um acampamento rasca sem um mínimo de condições onde centenas de homens já tinham vivido nos anos transatos e onde nós passaríamos a viver nos dois anos seguintes.

Essa noite – a primeira das tais 730 – foi mesmo para esquecer.

Exaustos porque sem dormir há quase 3 dias tivemos de suportar, perante a passividade indiferente dos oficiais e sargentos responsáveis por aquela turba, que eles passassem a noite a apedrejar os telhados de zinco das casernas onde nos tinham enfiado, provocando, como é óbvio, um alarido ensurdecedor. E gritavam, riam, ululavam, como os índios dos filmes de cowbois, tratando-nos como se em vez de sermos os bem-vindos camaradas que iam pôr fim ao seu longo desterro, fôssemos os turras que lhes haviam tirado o sossego durante a sua estadia naquele fim de mundo.

Dir-se-ia que tínhamos aportado a uma colónia de loucos completamente descontrolados a quem ninguém teve o bom senso de mandar cessar aqueles insuportáveis excessos.

Ainda assim o cansaço era tão grande que adormeci vestido e calçado sobre o beliche ao som do estrépido das pedradas a caírem consecutivamente no telhado de zinco da caserna e dos autênticos uivos dos camaradas “velhinhos” cuja justificação era somente a de estarem “cacimbados” pelas agruras da guerra e isolamento quase total naquela imensidão de selva…

(Continua)

José Coelho in Histórias do Cota

sexta-feira, 7 de junho de 2024

quarta-feira, 5 de junho de 2024

Que, mas...

Uma pessoa tóxica é aquela que não te quer perder, mas também não cuida de ti. Que não te solta, mas também não quer segurar-te. Que diz que te ama, mas  magoa-te. Que sente a tua falta, mas não mexe um dedo para estar contigo. Que nunca deixa ficar a sua, mas leva sempre a tua paz.

Autor desconhecido

Foto também de autor desconhecido, num evento público.

Natureza pura


Lá para finais de agosto será uma amora madura mas por enquanto é apenas uma frágil e bonita flor de silva...

Foto José Coelho - 04 maio 2024

"Junto do Senhor, a misericórdia (M. Luís)"

SALMO RESPONSORIAL DO X DOMINGO DO TEMPO COMUM

terça-feira, 4 de junho de 2024

Descomplica


Quando começares a ficar velho, não tentes parecer mais novo. Tenta é ser mais feliz, porque isso sim, rejuvenesce-te...

Foto José Coelho, com Maria Coelho

sábado, 1 de junho de 2024