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“Os partidos não existem para nos
servir, nem para servir a economia nem o país. Servem muitos interesses, desde
sociedades secretas ao sector financeiro, e cada um tem os seus lobbies. Tem de
existir uma mudança de mentalidade profunda na forma como o país é pensado,
gerido e governado. Não é para se servirem interesses, lobbies, o sector
financeiro ou interesses obscuros; nem para andar ao sabor dos partidos e das
eleições. Os portugueses terão de agir: sejam jornalistas, professores, médicos
ou polícias, já não basta só criticar.”
“Há que reformar e pensar no
futuro, no tecido empresarial, pensar mesmo a sério onde é que queremos
investir. Temos de mudar o sistema de educação que é uma aberração. Temos de
mudar o sistema de saúde que apenas ‘trata’ a doença – não temos nenhuma
medicina preventiva. São custos brutais, milhões dados às farmacêuticas.”
Como exemplo da manipulação
praticada pelos partidos políticos, Elisabete Tavares falou sobre muitos dos
comentários, supostamente deixados por leitores casuais, em sites de notícias
como o do próprio Expresso: “alguns partidos têm comentadores pagos só para
irem lá comentar se as nossas opiniões não lhes forem favoráveis. É este o país
que queremos? É este tipo de ética que queremos? Estas coisas têm de ser
ditas.”
(Elisabete
Tavares, jornalista do jornal Expresso e da revista Exame, a propósito da
actual (e permanente) crise política)