sábado, 30 de dezembro de 2023

Sejam felizes



Cada fim de ano é tempo de celebração mas também de reflexão, de análise e recomeço. Para trás fica o ano que acaba. Dele guardemos apenas o que foi positivo e tentemos, ainda que seja algo difícil, esquecer o que tenha sido menos bom.

Que o sofrimento que possa ter-nos causado deixe apenas a certeza de termos conseguido sobreviver-lhe. Dos erros que porventura possamos ter cometido guardemos os ensinamentos que colhemos. E das inevitáveis dificuldades fiquemos só com a lembrança do momento em que conseguimos superá-las.
Sintamos gratidão por mais um ano de vida, e, apesar de tudo o que tenha acontecido, o importante mesmo foi que chegámos até aqui, que nos tornámos mais experientes, mais fortes e mais sábios.
Agora é tempo de encher os nossos corações de otimismo e de esperança assim como é também tempo de renovar os nossos sonhos e projetos para recomeçarmos nova vida, no novo ano que está a chegar.
Saibamos viver e aproveitar cada dia, cada hora, cada minuto e cada segundo, dele.
Para toda a minha Família e Amizades, assim como a quem não seja nem uma coisa nem outra, desejo um Feliz e Próspero Ano de 2024. Cuidem-se, mimem-se, façam tudo o que estiver ao vosso alcance para serem felizes.

José Coelho
30. 12. 2023

Foto automática de
Pedro Coelho, num dia muito feliz!

quinta-feira, 28 de dezembro de 2023

Boas Festas

Foto José Coelho - 25 dezembro 2023 -  Arranjo gráfico Adriano Jordão

quinta-feira, 21 de dezembro de 2023

Feliz Natal 2023


Para haver Natal este Natal
Talvez seja preciso reaprendermos
Coisas tão simples!
Que as mãos preocupadas com embrulhos
Esquecem outros gestos de amor,
Que os votos rotineiros que trocamos
Calam conversas que nos fariam melhor,
Que os símbolos apenas se amontoam
E soltam uma música triste
Quando já não dizem aquela verdade profunda!
Para haver Natal este Natal
Talvez seja preciso recordar
Que as vidas começam e recomeçam
E tudo isso é nascimento (logo, Natal)
Que as esperanças ganham sentido
Quando se tornam caminhos e passos.
Que para lá das janelas cerradas
Há estrelas que luzem
E há a imensidão do Céu.
Talvez nos bastem coisas
Afinal tão simples:
(1) O alento dos reencontros autênticos;
(2) A oração como confiança soletrada;
(3) A certeza de que Jesus nasce em cada ano
Para que o nosso natal, alguma vez, esta vez, seja Natal!
José Tolentino de Mendonça (1998)

(O Deus Menino da Igreja Paroquial de Nossa Senhora do Carmo da Beirã que ano após ano, desde 1943, os Beiranenses saúdam com um beijo, um toque de mão ou um simples inclinar de cabeça durante todo o Tempo do Natal). 

Mais um

Na próxima madrugada de 22 de Dezembro de 2023 pelas 03:27 horas, terá início o Equinócio de outro Inverno nas nossas vidas...

sábado, 16 de dezembro de 2023

quarta-feira, 13 de dezembro de 2023

domingo, 10 de dezembro de 2023

Coisas que leio


 

quando pedires alguma coisa a Dezembro, pede que te traga presentes que não se vendem em lojas: um ‘’gosto muito de ti’’, um ‘’obrigada por existires’’, um ‘’estou aqui para ti, sempre’’.

quando pedires alguma coisa a Dezembro, pede que te traga de presente abraços apertados, gargalhadas altas, colo de quem mais amas, mãos dadas o ano inteiro, ombros que te seguram, corações onde podes morar sem prazo de validade.

quando pedires alguma coisa a Dezembro, pede que te traga de presente olhos que brilham por ti e para ti, palavras que te protegem e cuidam como sol em dias frios, os pequenos nadas que valem tudo na vida, o essencial que ocupa, sem pesar, o lado esquerdo do peito, e o fermento da alegria que faz a vida valer a pena.

quando pedires alguma coisa a Dezembro, pede que te ensine a viver de peito aberto. e a acreditar - sem mas - que há uma luz ao fundo do túnel para cada escuridão que tiveres de enfrentar.

in Ás 9 no meu blog

Foto Maria Coelho

sábado, 9 de dezembro de 2023

A mais ilustre Senhora Beiranense

Igreja Paroquial de Nossa Senhora do Carmo - Beirã - Missa vespertina do II Domingo do Advento, Ano B - Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas - Mc 1,1-8.
- 09. 12. 2023

E já é (quase) Natal


Foto: José Coelho - Moldura: Adriano Jordão (a quem agradeço)

Pipocas equilibristas


Beijinhos, meus amores!

Parabéns aos noivos


Celebração das Bodas de Prata, Ouro e Diamante matrimoniais de casais oriundos das quatro Freguesias do Concelho de Marvão, esta manhã na Igreja do Convento de Nossa Senhora da Estrela, animada pela Tuna Sénior de Marvão.

Foto Igrejas Abertas de Marvão
- 08. 12. 2023

quinta-feira, 7 de dezembro de 2023

terça-feira, 5 de dezembro de 2023

Acredita



Faz o bem sem olhares a quem e sem esperares nada em troca, porque essa é, seguramente, a fórmula mais pura da felicidade. Sorri sempre mesmo diante das dificuldades e nunca te envergonhes das tuas lágrimas quando delas necessites.

Sê humilde e generoso sem esperares recompensas, abre as mãos e oferece sem hesitar a tua ajuda a quem dela precisar.

Chora e sofre porque és humano, mas luta sempre para vencer os obstáculos, sem deixar que o cansaço te derrote e que o desânimo ou o preconceito te dominem.

Aprende a defender os teus ideais e a amar os teus semelhantes, conquista os teus amigos apenas pelo que tu és e nunca pelo que eles querem que tu sejas.

Saber ganhar e saber perder é uma conquista rara, mas consegue-se. Tem fé e acredita em Deus se fores capaz, vive cada momento da tua vida como se fosse o último.

Acredita que a tua vida não é melhor nem pior do que a dos outros e nunca te sintas maior ou menor que ninguém, mas igual. Faz com que a tua vida seja uma conquista de sucessos e aproveita cada oportunidade que ela te dê.

Ainda que te sintas ferido pela má conduta ou ingratidão de alguém, nunca percas a capacidade de amar, porque é no amor que estão as chaves que abrem as portas da felicidade.

Memórias

Coleção de miniaturas dos barretes em uso na GNR do meu tempo no ativo

O meu primeiro "acto oficial" como Cmdt do PT Nisa em Agosto 1985

Coleção de estatuetas com os diversos uniformes da GNR do meu tempo no ativo

segunda-feira, 4 de dezembro de 2023

Já não sou feliz aqui



Não sou de muitas conversas. Saí com certeza ao meu pai que era assim homem de poucas falas. A nossa vida em família sempre foi, contudo, bastante tranquila, apesar das inúmeras dificuldades num tempo em que a pobreza era condição geral de quase todas as famílias rurais da aldeia. Por isso o dia-a-dia era sair de casa antes do nascer do sol para ir trabalhar e recolher já noite fechada para cear à luz do candeeiro a petróleo uma sopa de legumes da época feita em lume de chão.
Sempre fui, no entanto, dado às letras. Ler, fosse o que fosse, tornou-se cedo o meu entretém por excelência. No bornal da merenda andava sempre algum livro pequeno ou grande e as horas de repouso eram dedicadas à sua leitura. Nem imagino quantos livros já li, mas com toda a certeza, alguns milhares. Em casa tenho muitos, muitos mesmo. Neste momento estou a ler "A história de um canalha" de Júlia Navarro, escritora de quem sou fã e da qual tenho alguns romances.
Talvez por isso e apesar de não apreciar ajuntamentos com muita gente, festas, cafés e bares, nunca me senti sozinho. Há lá melhor companhia que um bom livro? A gente embrenha-se na leitura de tal forma que “entra” para dentro da narrativa e quase “vive” o que está a ler. Mais! Às vezes fica-se com pena por ter de interromper a leitura para ir jantar, tomar banho, dormir, sei lá, fazer outra coisa que obrigue à interrupção daquilo que tanto nos motiva.
Sem ser uma pessoa solitária aprecio bastante a solidão. Daquela que me transmite paz e harmonia ao passear pelos campos, ao sentir a brisa no rosto, ou ao sentar-me no alto de um cancho a olhar o horizonte ouvindo o canto da passarada. Também muito pacífico acomodar-se a gente junto de uma fonte como a da Murta a ouvir o murmúrio tranquilo da água a correr, ou ainda caminhar pelas margens dos ribeiros da Cavalinha, das Águas, da Cabeçuda, ou até do rio Sever.
Há tantos lugares de eleição por esta minha linda freguesia!
Desde criança que palmilho todos estes recantos. Dantes sempre sozinho ou apenas acompanhado pelos meus cães, hoje já quase sempre com a marida porque a idade não perdoa e não é de todo aconselhável embrenhar-se uma pessoa sozinha por esses ermos. É que dantes havia gente por toda a parte, mas hoje já não há ninguém. Impera o mato e o silêncio absoluto, quebrado apenas pela fuga inopinada de algum javali, raposa ou saca-rabos, quando deles nos aproximamos.
Amo profundamente a minha terra. De tal modo que aqui reconstruí a casa onde nasci e onde tencionava passar o resto dos meus dias. Hoje já não tenho tanto a certeza disso. Sempre que me ausento uns dias, o regresso é doloroso porque me invade uma inevitável tristeza regressar ao lugar que tanto amo, mas que já não é, de todo, o lugar que já foi, o lugar que eu queria que fosse para sempre.
O silêncio que outrora se "ouvia" só nos campos, invadiu a aldeia.
E soa tão alto, que faz doer os ouvidos.
E a alma.
Só não decidi ainda o que fazer. Resignar-me e esperar mais meia dúzia de anos até ingressar no lar onde irei com certeza terminar os meus dias, ou revoltar-me e ir embora de vez para viver essa meia dúzia de anos noutro lugar qualquer com melhores condições, ainda que longe daqui?
É difícil resolver.
Sempre que a razão me sussurra ao ouvido "Sai daqui Zé, há mais mundo à tua espera", logo o coração se intromete a gritar e a contrapor "Onde queres tu ir, se o teu mundo e o teu lugar estão aqui?
E assim o tempo vai passando, monótono, nostálgico, sem vida, sem cor e sem sabor.
Honestamente reconheço que já não sou feliz aqui. Nem os livros fazem, como faziam antes, a mesma companhia. E descobri ainda que não era só da paz que ia procurar no silêncio dos campos, que eu necessitava. Também me fazia muita falta o bulício da aldeia, as luzes acesas nas janelas das casas, o som das vozes e conversas das pessoas lá dentro, os gritos da gaiatada a correrem pelas ruas, o cheiro dos jantares ao lume, o fumo a sair pelas chaminés, enfim, todos esses indícios de gente boa que cá viveu, amigos, conhecidos, vizinhos e família querida, que hoje aflitivamente rareiam.
José Coelho
Texto e foto
(Republicado)

domingo, 3 de dezembro de 2023

Novo Ano Litúrgico




Missa Vespertina do I Domingo do Advento e início do Ano B - 2023/2024 - Igreja Paroquial de Nossa Senhora do Carmo de Beirã. "Vigiai" (Mc 13, 33-37)

- 02. 12. 2023