Uma estreia absoluta para mim que assumo e vou honrar.
Aos 07 de Março de 2015 nasceu este blogue que tal como o seu antecessor TocadosCoelhos pretende apenas ser um ponto de encontro e de entretenimento pautando-se sempre pelas regras da isenção, da boa educação e do civismo em geral. Sejam muito bem-vindos.
quarta-feira, 23 de junho de 2021
terça-feira, 22 de junho de 2021
segunda-feira, 21 de junho de 2021
Para refletir e por em prática
Foto Pedro Coelho - 19.06.2021
Pára de depositar expectativas nos outros, deposita-as em ti mesmo. Não reclames da vida, vive-a, porque a vida é aquilo que tu fazes dela. Faz o melhor que puderes e se for para desistires de algo, desiste de ser fraco.
domingo, 20 de junho de 2021
sábado, 19 de junho de 2021
Gratos, de todo o coração
Selfie Maria Coelho - 19.06.2021
Um atribulado mês depois, os dois em casa! Aos nossos familiares e tanta gente amiga que sempre nos foi dando uma palavrinha de conforto, um grande bem hajam.
José Coelho
sexta-feira, 18 de junho de 2021
Separados à força
Selfie José Coelho - 18.06.2021
E vai quase um mês assim, por conta da tal víbora que só ataca se for atacada. Teorias de quem nunca foi mordido. No dia que uma criança filha de um turista ou mesmo algum turista adulto seja mordido quando for a passar sem se aperceber do perigo como foi a Maria Coelho quase dentro de casa, as teorias começarão a ser outras certamente, porque não somos nós que invadimos o habitat delas, são elas que estão (e cada vez mais frequentemente) a invadir o nosso...
quinta-feira, 17 de junho de 2021
sexta-feira, 11 de junho de 2021
Hoje é o primeiro dia, do resto da tua vida
Foto José Coelho
O dia 11 de junho de 2021 é a data precisa para a qual o Estado Português agendou o início da tua pensão de velhice, querida companheira desde o dia 14 de Agosto de 1976. Quarenta e cinco anos de matrimónio prestes a cumprirem-se. Mas se o tempo de namoro contasse, seriam cinquenta em vez de quarenta e cinco.
Na prática, meio século de uma vida primeiro a dois, depois a quatro e agora a nove...
Obrigado por me acompanhares, me aturares e de todos nós cuidares há tantíssimo tempo, quantas vezes esquecendo-te de ti própria.
Sabes?
Um dia, sem querer e sem que vocês se dessem conta que eu estava ali, ouvi a minha velhinha mãe a dizer para ti:
- É tã chato o mê Zéi! Ê nã sei come tu tens paciênça para o aturar...
- Homessa! Pensei, meio indignado...
Porém, se a minha mãe o disse, ela era tão sábia e tão minha amiga, que devia ter mesmo razão. Sei que sou ranzinza mas não é por mal. Gosto das coisas ao meu jeito e nem sempre tenho a tua sensatez. A vida fez-me assim, ou melhor, a vida FEZ-NOS assim aos dois.
Não foi fácil a nossa meninice, como também não foi fácil a nossa adolescência. Tu perdeste a tua Mãe e melhor amiga aos dezasseis anos, eu fui para a tropa aos dezassete, ainda nem sequer tinha barba.
Mas já éramos namorados!
Casámos numa situação também pouco comum, eu a trabalhar na Beira Baixa a 200 quilómetros de vocês, família, tu operária da Celtex - Indústrias de borracha Lda. Estávamos juntos só de 15 em 15 dias durante 10 meses de cada ano, depois tu ias passar o mês de Agosto das tuas férias comigo à Barroca Grande e eu vinha a seguir convosco - contigo e já com o nosso Manãe - passar o mês de Setembro para o qual marcava sempre também as minhas.
Enfrentámos todas as dificuldades e mais uma, os dois juntos. Tu sempre formiguinha trabalhadeira, esposa, mulher e mãe extremosa - entretanto veio também o Pedrito - ingressei na GNR enquanto tu abandonaste a "tua" Celtex para tomares definitivamente conta dos rapazes e de mim, finalmente todos juntos como qualquer família, até que os filhos cresceram e começaram a voar do ninho.
Quando comprámos a nossa casa ao meu pai, imediatamente tu procuraste novamente emprego porque não tínhamos mais ninguém que nos pudesse ajudar a não ser o nosso vencimento mensal. Enquanto outras famílias iam de férias, para a praia, passear e arejar, nós amealhávamos todos os extras - subsídios de férias, de natal e mais algumas poupanças - para a reconstruir e readaptar.
Foi assim a tua vida ao meu lado. A cuidar de nós, discretamente, sem alardes, sem peneiras e sem queixumes. És uma Senhora, Maria Manuela Coelho. Uma Senhora com S grande. Uma Esposa como há poucas. Uma Esposa com E grande. És uma Mãe única. A Melhor Mãe e agora também Avó, do Mundo.
Nesta nova etapa que hoje se inicia, peço a Deus - mesmo aborrecido com ele por causa do ataque da víbora - que te dê pelo menos tantos anos de vida, como aqueles que trabalhaste e descontaste. E, se não for pedir demais, que continue a manter-nos assim juntos, na velhice como na juventude, para desfrutarmos a nossa reforma com a qualidade de vida, harmonia e saúde, possíveis.
Como dizia a tia Florinda, sou chatinho, mas gosto muito de ti.
Obrigado por tudo o que tens feito pela nossa Família, pois sem ti nada seria como é.
Parabéns pelo teu primeiro dia de reformada mesmo distante de mim e um beijinho com muitas saudades.
Volta breve, mas só quando já estiveres bem de saúde.
José Coelho
11.06.2021
segunda-feira, 7 de junho de 2021
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